Preço da Memória RAM Explode no Mundo e Pode Atingir o Brasil em Cheio: Entenda o que Está Acontecendo

Preço da Memória RAM Explode no Mundo e Pode Atingir o Brasil em Cheio: Entenda o que Está Acontecendo

Memória DDR4 e DDR5 dobrou de preço lá fora, SSD deve ser o próximo a subir e o Brasil, que depende de importação, já pode começar a sentir o impacto

Os preços de Memória RAM dispararam globalmente nas últimas semanas, com kits que ficaram até 169% mais caros num intervalo de apenas um mês.

A culpa: a corrida de data centers e inteligência artificial, que drenou a oferta de DRAM e NAND para fora do mercado consumidor.

E, como o Brasil importa praticamente tudo, a tendência é clara: o aumento global deve bater por aqui mais cedo do que se imagina.

Recomendamos comprar a memória RAM o quanto antes, porque nos Estados Unidos os preços já subiram bastante e isso deve chegar ao Brasil em dias.
Aqui vão algumas sugestões com base nos valores atuais:

O que está acontecendo com os preços de RAM

A análise recente do Gamers Nexus mostra um movimento raro na indústria: kits DDR5 e DDR4 subiram de forma agressiva, com aumentos de:

  • +169%
  • +116%
  • +181%
  • e subidas diárias de quase 1% ao dia em algumas semanas.

Preço da Memória RAM Explode no Mundo e Pode Atingir o Brasil em Cheio: Entenda o que Está Acontecendo

A DDR4 ficou ainda pior em percentagem porque vive um fim de ciclo global: a produção está a ser reduzida ao mesmo tempo em que a procura por PCs antigos ainda existe.

No caso da DDR5, até os kits de topo (7200 MHz, CL34, etc.) subiram proporcionalmente igual aos modelos médios, o que indica que nenhum segmento escapou.

Por que a IA é a culpada da vez

Três forças confirmadas estão a distorcer o mercado:

1. Data centers estão a comprar RAM como nunca

Servidores para IA utilizam quantidades monstruosas de DRAM e HBM. A OpenAI, por exemplo, trabalha com fornecedores mirando 900 mil wafers por mês, uma fatia gigantesca da capacidade global.

2. Fabricantes mudaram o foco para produtos de maior margem

A Samsung, SK Hynix e Micron estão a priorizar:

  • RDIMM ECC para servidores
  • HBM para GPUs avançadas

Ou seja: menos wafer para DDR4/DDR5 de consumidor = preços a subir.

3. NAND vai pelo mesmo caminho

A Phison confirmou que o preço do NAND dobrou em 6 meses e prevê escassez até 2027. A SanDisk já reajustou contratos em 50% num único mês.

O resultado é um efeito dominó em tudo o que usa DRAM ou NAND, de PCs a handhelds, passando por smartphones e até consoles.

Como isso pode atingir o Brasil

Sem rumores, sem extrapolar, aqui vai apenas o que já é factual e previsível:

1. O Brasil depende 100% de importação

RAM/SSD chegam aqui via dólar + impostos.
Se lá fora dobra, aqui costuma multiplicar.

2. DDR4 pode virar problema sério no mercado nacional

Quem tem PC AM4 ou Intel 9ª/10ª/11ª geração vai sentir mais. Com a produção global a cair, o preço tende a seguir a mesma explosão de agosto–novembro lá fora.

3. DDR5 deve seguir tendência de alta

Mesmo que o consumo “gamer” brasileiro não dispare, o custo de importação é puxado pelo valor internacional. Ou seja: aquele kit 6000 MHz CL30 que estava barato em julho tende a desaparecer das promoções.

4. SSD é o próximo vilão para 2026

Com NAND a subir e contratos de viagem já fechados com empresas, os preços de SSD 1 TB/2 TB podem subir antes mesmo de janeiro.
Isso afeta:

  • PCs gamers
  • notebooks
  • upgrades de máquinas antigas
  • até portáteis e mini-PCs

5. Consoles não têm previsão de aumento, mas a cadeia fica pressionada

Não há informação ou rumor sobre aumento de preço de consoles. Mas hardware moderno usa DRAM + NAND, então:

  • custos de produção podem limitar promoções
  • bundles baratos podem desaparecer
  • reabastecimento pode ficar mais lento

Sem especular, apenas dinâmica de mercado.

O que o consumidor brasileiro pode fazer (realisticamente)

Se o leitor brasileiro precisa fazer upgrade de RAM, a melhor estratégia é não adiar. Nenhuma previsão séria aponta alívio nos preços em 2026, e mesmo promoções de Black Friday dificilmente voltarão aos valores de agosto.

Para quem só quer subir de 16 GB para 32 GB, segue a mesma sugestão do inicio do texto:

Já para armazenamento, o cenário é ainda mais apertado.

Como o NAND está em forte tendência de alta e 2026 já tem sinais de escassez global, antecipar a compra de SSD continua sendo a opção mais segura, especialmente para quem vai montar PC, atualizar notebook ou expandir o setup antes do ano que vem.

A conta vai chegar aqui, e sem aviso

O cenário global está a repetir o que vimos nas GPUs na época da mineração: pouca oferta, preços a subir e promoções cada vez mais raras.

A diferença é que agora IA, data centers e os próprios fabricantes estão a consumir quase toda a memória disponível ao mesmo tempo. Resultado: o consumidor comum fica por último na fila.

E, como o Brasil depende de importação e ainda sofre com o câmbio, qualquer aumento lá fora chega aqui rapidinho, e normalmente fica ainda mais caro.

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